O honorário de Detetive Particular naturalmente é um trabalho caro e que nem todos estão dispostos a pagar pelo serviço. É o que apontam os próprios detetives, que informaram à TRIBUNA DO NORTE que os preços variam de R$ 800 a R$ 150 mil. Os pagamentos são feitos geralmente com 50% no início e o restante no final. Em alguns casos, há parcelamentos de até seis vezes. Na maioria das solicitações, os detetives celebram contratos com os clientes, justamente para combinar preços e condições.
Osmar Perazzo diz que detetives chegam a alugar apartamentos e também se passam por entregadores durante as investigações
A variação do preço envolve fatores como: complexidade da investigação, quantidade de agentes envolvidos, horários e até uma necessidade rápida de uma resposta. Gastos como alimentação, bebida, estadia, gasolina, viagens, são todas bancadas pelo cliente. “São as despesas forçadas. O detetive tem que estar no boteco pra justificar a presença no lugar. Muitas vezes o cliente entra num restaurante e o detetive precisa entrar pra saber o que se processa ali dentro e pode ter um flagrante”, explica o detetive Osmar Perazzo Maia.
O perfil de quem procura o serviço, inclusive, é de pessoas da classe média e classe média alta (rendimentos mensais acima de 5 salários mínimos). Na agência de Alessandra Lima, 70% são mulheres. Já na de Alexsanderson Almeida, há igualdade na procura entre homens e mulheres, segundo ele.
Lei regulamenta atividade
A profissão de Detetive Particular foi regulamentada pela lei 13.432/2017, com recomendações sobre o que esses profissionais podem ou não fazer.
Segundo as letras da legislação, é vedado ao detetive particular a investigação de crimes ou interferência em investigações policiais, a menos em casos que tenha autorização de delegado de polícia. O detetive também não pode aceitar serviços que tenham caráter discriminatório ou considerados infrações penais.
Fonte – http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/prea-os-de-detetives-variam-de-r-800-a-r-150-mil/530365